terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dentistando

            Fazer sorrir. Mais do que tirar cáries, aplicar flúor ou fazer próteses o objetivo principal do odontólogo é ver seu paciente feliz. Mais do que um sorriso harmonioso, buscamos um sorriso contente!

           Cursar odontologia não foi um sonho de criança, mas levar felicidade às pessoas sempre foi meu projeto de vida.

             Apesar do pouco tempo de curso, fico cada dia mais apaixonada pela profissão que futuramente irei exercer. A cada nova experiência, percebo que a Odontologia realmente é tudo o que eu imaginei, e é capaz de me revelar muito mais. Ainda não escolhi a área em que vou me especializar, porque muitas delas me agradam (vou de Odontopediatria à Odontologia Legal em questão de minutos)! Mas sei que, ao final de tudo, independentemente da escolha, eu permanecerei sempre com o mesmo objetivo: fazer as pessoas felizes.

Enjalecada rsrs

            Levar para a profissão aquilo que faz bem na vida é tornar o tratamento mais humano, mais digno. Hoje, 25 de outubro, é dia do dentista e eu me orgulho por ter escolhido essa linda profissão para levar comigo. Dentista é artista. Cuida de cada detalhe, procura a perfeição, visa o bem-estar do paciente. Previne, mas também trás a cura. Ser dentista é ser humano, é se entregar, é dar o melhor de si. É usar de todos os artifícios possíveis para obter o melhor resultado. É modificar sorrisos, transformar vidas!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Força, força, força!

               Não é de hoje o meu amor por academia. Há mais ou menos um ano e 5 meses eu entrei numa academia pra malhar de verdade. Só foi começar que me apaixonei! Musculação, ginástica localizada, aulas de aeróbica, jump, bike indoor, dança...de tudo eu experimentei um pouquinho. E hoje posso dizer, com toda a certeza, que independentemente da atividade física realizada, o prazer que movimentar o corpo proporciona é bom demais!

              Quando você consegue expulsar do corpo o estresse de um dia inteiro em um exercício físico é surreal! Eu sempre gostei de me exercitar, de estar em movimento. Posso dizer até que sou viciada nessas coisas de esporte. Já pratiquei  futsal, handebol e karatê envolvendo-me em campeonatos, além de já ter andado muito de bike (sempre que sobra um tempinho ainda recorro as pedaladas, pra ser sincera...é paixão!). E esses jogos Pan americanos tem me deixado louca querendo competir novamente no karatê ou no futsal. 
              Aderir a atividades físicas é sempre uma boa opção de lazer, de descontração, de convívio social e principalmente de saúde! Eu indico!   E, lógico, fica a recomendação de procurar um acompanhamento profissional nas atividades mais pesadas, se cuidar e aproveitar ao máximo o que o exercício tem a oferecer!

Vale ressaltar que é necessário disposição e, para os que buscam o tal do 'corpo perfeito' - ou pelo menos melhorado..rs -, força de vontade! Como disse meu tio: não basta a vontade, a força tem que vir junto! 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Até quando?

             Até quando o ser humano vai atentar contra a própria espécie? Já tornou-se habitual vermos/lermos tristes notícias sobre mortes brutais, que na maioria das vezes poderiam ter sido evitadas. É gente bebendo e dirigindo, é vizinho que atira no outro porque colocou o carro em sua vaga de garagem, é insulto, é briga, é descaso.


Meramente ilustrativa


                  Acordei, liguei a televisão, passava o programa Mais você. O convidado do dia foi Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã - de uma vez só - em um acidente de trânsito. Enquanto elas andavam pela calçada ao sair de um shopping, veio um carro em alta velocidade e as atropelou.
                 O ponteiro do velocímetro marcava 100 km/h. A velocidade máxima da rodovia era de 70 km/h. O motorista do carro atropelou-as EM CIMA DA CALÇADA. Acidente de trânsito? Para as leis brasileiras, sim. Para mim, é um crime, e não só um crime de trânsito, um crime penal. Ninguém coloca um carro a 100 km/h em cima de uma calçada por pura distração. Mais um entre tantos casos...mais 2 pessoas que se vão, deixando uma família inteira desolada. Mais um criminoso que fica. Até quando?

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Greve!

       Os professores da UFAL decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Reinvidicam por melhores salários, melhor estrutura da universidade, entre outras causas. Eu deveria estar achando péssimo, porque vai atrasar o calendário acadêmico. Mas, de certa forma, eu tava precisando me organizar...porque, sinceramente, minha cabeça ainda não tinha voltado das férias! Além do que eu apoio a greve pelo fato de que o salário dos professores (não de todos, claro) é péssimo! A pessoa estudar, fazer mestrado, doutorado e tantas especializações, passar em um concurso federal pra ganhar menos de 2 mil reais? Parece brincadeira né? Entre outras deficiências estruturais da universidade, que parecem ser uma constante.

           Alguns estudantes de universidades particulares começaram a "tirar onda", falando que na faculdade deles não tem disso. Sabe o que eu acho? Que é orgulho ferido! Porque mais de 90% das pessoas que estão hoje em particulares aqui em Alagoas, tentaram entrar na UFAL (e nas estaduais, que também merecem prestígio) e não conseguiram. Pode ter a greve que for, mas eu não troco minha federal por nada no mundo! Eu só saio de lá formada, e super feliz com o 'efezão' de FEDERAL estampado em meu certificado. É isso aí. Aproveitar minhas 'férias', atualizar uns conteúdos, dar uma estudada pra voltar melhor ainda! O intervalo de uma greve, pra mim, é apenas uma mudança do local de estudo. Foco, sempre!


Obs.: Nada contra as universidades particulares. A formação de cada um depende, principalmente e incontestavelmente, de si mesmo. Você que escolhe se vai sair da faculdade como um ótimo profissional ou como mais um peso morto na sociedade...como quase tudo na vida: é questão de escolha!


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Carinho por perto

           Apesar de achar que a solidão (leia-se morar só) tenha seu lado incrivelmente bom, estar do lado de quem a gente gosta é de fato algo maravilhoso. Se pararmos pra analisar, poderemos ver com facilidade que uma pessoa que nos faz bem, nos faz bem em qualquer lugar. E com essa energia boa que parece escapar dos olhos, das palavras, do sorriso e dos gestos de tal, tudo que é ruim vai se transformando. Se você está em uma festa ruim, mas bem acompanhado, a festa fica boa. Se você ta num momento triste, mas tem alguém pra lhe ouvir, fica mais fácil transpor os problemas. Da mesma forma que você pode estar no melhor lugar, na melhor festa, ter uma vida luxuosa...mas se não tiver com quem compartilhar, não vai adiantar de nada, tudo não vai passar de materialidade, de irrelevâncias. Declarar e exercer o amor é grandioso, e recebê-lo é INDISPENSÁVEL. Faça por merecer pessoas que te amem, e que estejam ao seu lado sempre! E, lógico, valorize! Fazer amizades é pra muitos, mas mantê-las pra sempre é para seletos!




Hoje mainha ta aqui. Quando ela abre a porta parece abrir comportas com uma vazão de amor absurda! Tê-la por perto me renova, me inspira, me protege. E não há nada no mundo que seja tão ruim, tão incômodo ou tão difícil de ultrapassar enquanto eu tiver ela por perto. Com você a vida é mais gostosa, mãe. Eu te amo.




domingo, 21 de agosto de 2011

Por definição

                  Apesar de não achar que esse meu espaço seja o lugar mais apropriado pra expor minha vida - visto que escolhi aqui expor apenas fatos que eu presencio, que eu penso, mas que se são relacionados a minha vida, são apenas indiretamente - desta vez o farei, por motivos de força maior. Uma força que vem de dentro de mim e grita alto para que eu saia dessa lacuna infernal sem escrever para voltar a ativa falando de algo realmente relevante.

               Engraçado como uma frase pode mudar tudo. Poucas palavras que soam da boca de alguém podem mudar o ponto de vista e muitas coisas mais quando invadem os ouvidos de outro alguém. Eu nunca tive 'frescura' com nada, sempre gostei de experimentar coisas novas. Comidas, esportes, músicas. Fazendo um resumo básico do meu lado ativo: sou escritora [pelo menos me considero], toco violão, jogo futebol, canto [não profissionalmente], danço forró até doer as pernas e tudo o mais que me seja convidativo, dirijo, ando de bicicleta, pesco, nado, corro na praia, subo serra, já fui escoteira, já fiz karatê, já fiz natação, já fiz aula de teatro, viajo só, moro só, curso Odontologia, mas dizem que sou psicóloga de nascença e que minha vocação é pra Direito. Vivo, sempre fiz muita coisa, mas nunca me percebi.
               Até que, numa conversa a toa com um amigo sobre uma menina que jogava futebol na praça à frente, eu comentei que eu também jogava, e pude ouvir uma frase simples, mas que modificou o meu ponto de vista em relação a mim mesma.

"Eu to procurando uma coisa que você não saiba fazer."

              Simples. Impactante. Eu nunca tinha parado pra pensar em quanta coisa boa habita em mim, quantas coisas eu já alcancei, em quanto eu sou. Essa frase dita com tanta sinceridade quanto a espontaneidade pode ter deixado transparecer me fez gostar mais de mim, me valorizar. O certo mesmo seria que nós não precisássemos ouvir de alguém pra poder enxergar o quanto somos bons. Valorize-se! Olhe pra si mesmo, 'gaste' seu tempo com você, explorando suas qualidades e melhorando-as. Descobrindo seus defeitos e esculpindo-os, transformando-os. Seja mais você pra que os outros também o sejam  ;)


Entretanto, como fui agraciada com 'um certo alguém' [já basta expor a minha vida, né? rsrs]que me abriu os olhos pra isso, eu agradeço. OBRIGADA.








quarta-feira, 13 de julho de 2011

Perder

             Não somos acostumados com a idéia de perder. Ainda que, desde pequenos, nos seja ensinado que 'o importante é competir' ou que 'as pessoas quando morrem viram estrelinhas - ou anjinhos..ou enfim'. Perder é algo que institivamente é considerado ruim. E de fato é! 
            Referindo-me primeiramente ao sentido de perda de pessoas, eu garanto que é um dos sentimentos mais dolorosos que alguém pode sentir na vida. É uma mistura de agonia, com uma saudade instalada antes mesmo que o tempo passe e uma dor que parece ser infinitamente maior que o tempo que se tem pra que ela seja curada. Sabemos que mais cedo ou mais tarde perderemos as pessoas de nossa convivência, mas nunca estamos preparados quando elas realmente se vão.
           Quanto a perda em relação a competições, também não chega a ser algo agradável. Se a gente entra em uma competição é pra ganhar, certo? Então perder é, no mínimo, revoltante! E não me venha com essa história de que o que vale é competir que não funciona. Acho que nem pras crianças de hoje em dia isso funciona mais... Eu sou competitiva sim, e acho que é a maneira correta de se encarar as competições. Como já disse em posts anteriores, me baseio em planos, e se objetivo é ganhar faço um plano pra isso! E, perdendo, significa fracasso. Claro que não sou extremista, afinal há limites para tudo. Competir é bom, desde que seja uma competição saudável, com respeito.

           Entretanto, o segredo para que as perdas não nos deixem afogados no último palmo de água do poço da vida é saber a hora certa de 'dar a volta por cima'. Eu valorizo o 'período de sofrimento' que se passa entre a perda e o recomeço, acho realmente necessário. Encaro como um intervalo entre dois tempos de um jogo, onde os objetivos são redefinidos e as táticas repensadas. Como sempre, o tempo é rei. A interpretação de cada um é que faz toda a diferença...
 







quinta-feira, 30 de junho de 2011

For all

              Dançar a dois é algo que necessita da complementação de dois corpos, do controle dos movimentos, do ritmo de duas pessoas que se encontra e se torna um só. Junho é mês de festa, de muito forró. E eu, particularmente, acho incrível como ao dançar forró com alguém você se doa, permite uma intimidade imediata - afinal, você vai estar abraçada com a outra pessoa, 'ralando buxo' - sem ao menos conhecer a pessoa.
                Além do mais, forró é impressionante. As duas pessoas conseguem fazer os mesmos passos, nas mesmas direções, como se fosse algo pré-programado. É de uma integração sublime. Eu amo forró e, modéstia a parte, me garanto hahaha Sou alagoana, nordestina arretada! Tenho que fazer jus à tradição regional. E faço isso com muito gosto, pode apostar!


                 A música não une as pessoas? Pois o forró une em dobro! Não distingue classe social, cor, idade...nada! É só estar afim, perceber que o outro também está...e dançar! Simples e prazeroso. Recomendo! E, por curiosidade, no idioma húngaro forró significa 'quente', segundo o site wikipedia. Portanto...melhor ainda! Esquenta os corpos, esquenta a alma!




sábado, 11 de junho de 2011

O normal incomum

                O que é normal pra mim não significa que é normal, muito menos comum, para o resto da sociedade. Hoje, agora a pouco pra ser mais exata, eu me deparei com uma cena simples, porém maravilhosa. Enquanto me dirigia para o ponto dos transportes pra voltar à minha terrinha, com aquela mala sempre pesada, cheia de saudades, vejo um pai deixando um filho no local. Até aí, normal, comum. Um episódio desses entre pai e filho espera-se que, na despedida, os dois se abracem e txau, ne? Mas não. O menino - que era um meninão inclusive... deve ter seus 16,17 anos - segurou o rosto do pai com a mão e lhe deu um beijo no rosto. Eu achei fantástico! Eu que valorizo essa relação de pai/mãe com filhos ao extremo e tenho enorme apreço por esse amor divino me senti uma jovem muito bem representada e por um momento pude sentir que esse amor puro ainda existe. 
               E bem representada, deixem-me explicar, pelo fato de que a juventude atual desrespeita seus pais demasiadamente, não os trata com o carinho e atenção mínimas que eles merecem por cuidarem tão bem da gente. Cuidar bem não quer dizer fazer as coisas do jeito que a gente quer, nem deixar ir pra show, dar dinheiro...NÃO! É algo maior. É olhar nos olhos e saber decifrar os nossos medos pra então nos dar abrigo, é nos envolver em seus braços nos nossos momentos de tristeza, é o ensinar, o admirar, o AMAR. Pais não são pra todos, e valorizar o amor deles é pra menos ainda. Se tem, ame, apenas. Demonstre de todas as formas, sem se envergonhar. Amar é NORMAL, e pra ser comum a decisão é sua.

E aí vai uma foto que exala amor. Eu e painho, que eu amo, beijo, abraço. Meu neném. :)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fora, Téo!

            Cansados de tanto descaso do governo Téo e Nonô, as pessoas saíram as ruas nesta sexta-feira, lutando por seus direitos e pedindo dignidade e respeito quanto ao tratamento dos cidadãos de Alagoas.

          
              Eu estive lá. Nunca havia participado de uma manisfestação tão calorosa por meus pais não haverem permitido até então, pelo medo de que eu fosse uma das vítimas da repressão violenta da polícia, que é frequente nesse tipo de protesto. Fiquei um pouco decepcionada por achar que haveria mais pessoas, e que os mais prejudicados com o péssimo governo do Téo estivessem presentes em maior número, que são os servidores públicos. Pelo que eu pude observar, 90% dos manifestantes eram estudantes. Mas isso tem 3 justificativas cabíveis:
             A primeira é o fato de que na tentativa de boicotar o protesto foi divulgado que ele não mais haveria, fazendo com que boa parte das pessoas que iriam não mais fossem. A segunda é que o protesto teve início às 8h na Praça dos Martírios e muita gente foi pra lá em horários subsequentes achando que o protesto ficaria por ali a manhã inteira - eu, inclusive - e ao chegar não tinha mais nada, porque o manifesto seguiu pelas ruas do centro da cidade. Alguns como eu, foram procurar o protesto pelas ruas. Mas a maioria chegava lá e ia embora. E a terceira justificativa é que os servidores públicos já aterrorizados pela falta de respeito e justiça com o que o governador os trata, retirando os míseros aumentos ou bloqueando o salário total quando há greve ou protesto, não tiveram coragem de se expor, de arriscar seus salários por algo que a gente não sabe se vai dar algum resultado ou não.
            Quanto a repressão, houve sim. O governo já veio 'armado' antes mesmo do protesto ter início. Policiais para trabalharem pela segurança do cidadão sempre estão em falta, mas para reprimir a população que luta por seus direitos, eles aparecem num piscar de olhos. Tinha cavalaria, PM, BOPE... Eu tenho é pena deles. Ganham miséria e são obrigados a defender esse governadorzinho. Falta união para que não haja punições individuais. Colocaram os cavalos pra cima do povo e soltaram umas bombas enquanto os estudantes se penduravam nas grades do palácio do governo, mas ninguém se feriu.


              Acredito que o protesto vai ganhar força, e eu estou disposta a ir a todos os próximos 'eventos' a que eu puder comparecer. Afinal, lutar pelos direitos é isso. Um dos grandes problemas das pessoas é que reclamam em conversas com amigos, reclamam no twitter, esculhambam o governo aos quatro ventos, mas na hora de fazer algo que seja realmente eficaz na luta contra a ditadura a qual somos submetidos aqui em Alagoas ficam apenas sentados em seus sofás, assistindo pela TV se deu certo ou não. AÇÃO, minha gente! As coisas só mudam quando a gente muda, e quanto mais pessoas apoiarem a causa ATIVA e EFETIVAMENTE é que os obetivos poderão ser alcançados.

O próximo protesto será na Praça dos Martírios, às 15 h, na próxima quarta-feira.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hora de regressar.


             E depois de muito tempo sem postar, sem comentar sobre o que vejo, o que penso... hoje retorno. Espero estar retornando com a mesma freqüência do começo. Mas essa lacuna enorme que se abriu entre as postagens é apenas um reflexo silencioso do que tem me ocorrido. Tenho passado por dias difíceis. Muitos problemas, muito estresse, pouco tempo hábil. Mas não estou aqui pra me lamentar, nem pra alugar vocês com minhas crises.
              Saí pra pedalar. Depois de quase 3 meses parada, sem me exercitar, sem malhar, sem nada, eu me atrevi a dar umas pedaladas. Cada pessoa tem sua maneira de fugir de si mesmo, e essa é uma das maneiras mais eficazes para mim. Pedalar, caminhar, dirigir, ver o dia amanhecendo...sentir o vento batendo no rosto, parecendo levar consigo tudo que pesa, que faz mal.
                É bom ter um cano de escape. É necessário. Afinal, manter a cabeça em ordem ás vezes fica complicado, mas cabe apenas a nós mesmos a decisão de mantermo-nos nessa situação ou virarmos o jogo. Equilíbrio a todos! E que eu consiga honrar minhas próprias metas, amém!

terça-feira, 5 de abril de 2011

A escassez da verdade

             Como exercer uma função sem o mínimo de recursos? Nós aqui de Alagoas passamos por mais um escancaramento nacional da falta de investimentos no estado, seguido intimamente pela falta de respeito ao cidadão. Diante de um incêndio que se alastrou pelo pavilhão do Artesanato no dia 02 de abril, os bombeiros tentaram conter as chamas, mas sentiram na hora mais incoveniente possível - ou talvez tenha sido a mais conveniente, servindo pra mostrar a situação caótica em que o estado se encontra - o quanto estamos distantes de um sistema eficiente. Faltou água no carro dos bombeiros. É isso mesmo. Absurdo!
           Desesperados e indignados com a situação, proprietários de lojas do pavilhão fizeram pronunciamentos um tanto quanto desmedidos. Entendo a indignação, até porque é inadmissível um corpo de bombeiros não estar suficientemente preparado para apagar os incêndios. Mas nem tudo é tão simples assim. Afinal, a culpa não é dos bombeiros. Eles só utilizam o que lhes é disponibilizado, não são detentores de super poderes. 

          No dia do incêndio foi feita uma entrevista com o Major Burity, carioca que trabalha há 16 anos no corpo de bombeiros, e nessa entrevista ele desabafa sobre a falta de equipamento, a falta de recursos, a negligência do estado em relação as condições de trabalho. 
         Mas como no Brasil a verdade que aperta o calo das grandes autoridades é sempre escondida...Major Burity foi preso! Mas preso por que? Por lutar pelos seus direitos como trabalhador e como cidadão? Por expor as péssimas condições de trabalho a que é submetido?

             Enquanto a ditadura não ficar realmente no passado e o trabalho decente não for valorizado nada vai mudar. É uma nação que gera filhos revoltados e que por não se orgulharem do país, provavelmente não farão muita coisa para melhorá-lo. Mas eu confesso que ainda tenho esperanças. E termino meu post de hoje com palavras do próprio Major Burity, tomando pra mim também o seu significado:

"Apesar das dificuldades, dos obstáculos, o amor a profissão tem que estar em primeiro lugar [...] o comprometimento com a causa."

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aprender a ensinar

              Começar uma nova tarefa é sempre algo desafiador. Encarar um novo horizonte sem saber o que virá a cada novo passo nos dá um certo medo, uma insegurança... Para que executemos essas novas tarefas com maestria é necessário colocar esse medo de lado e encontrar segurança nos objetivos. Sim, nos objetivos. Nada melhor para alcançar algum objetivo do que focar na satisfação que terá ao alcançá-lo. Afinal, se compararmos isso a coisas simples do dia-a-dia, veremos quão verdadeiro é. Estudamos esperando uma boa nota, damos um presente esperando que a outra pessoa goste, comemos esperando 'matar' a fome', e assim por diante.

            Comecei agora como monitora de Histologia. A princípio fiquei meio assustada pelo fato de ter que monitorar turmas de outros cursos - Biologia e Medicina - e, por isso, ter que prestar auxílio sobre assuntos que não foram vistos da mesma forma que foram vistos por mim e pela minha turma. Mas como coisas difíceis tem um gostinho melhor no final, resolvi me deixar levar pelo sabor da nova experiência. Óbvio que não fico à toa, nem passo informações que eu não tenha certeza. Me preparo antes das aulas, mas sempre fica alguma dúvida. Entretanto, humildade faz parte do conhecimento. É saber perguntar, é saber ouvir, é saber aprender pra poder ensinar.

domingo, 27 de março de 2011

Raízes

              Já reparou que quando observamos uma árvore sempre miramos o seu topo, seus galhos mais frondosos, as flores que desabrocham...os frutos? Mas nunca - ou quase nunca - olhamos pra seu caule, pras raízes que aparecem rasteiras, tímidas. É o normal. Afinal, o resultado final do crescimento está ali, acima. Em se tratando de árvores, tudo bem. Mas esse hábito não deve ser transferido a nós, meros humanos.
              Uma dos piores defeitos que alguém pode cultivar é deixar de valorizar suas raízes, o que lhe sustenta. Valorizar é reconhecer, é dar mérito, é agradecer, é se orgulhar do caminho traçado, das pessoas que fizeram e/ou fazem parte dele. Mas não quero julgar ninguém, até porque é fácil ser vítima desse egocentrismo nato que vem de brinde, direto da loja que se fabrica gente. Mas utilizar-se desse 'brinde' ou não é questão de opção.

         Eu, particularmente, considero meus pais como meus pilares. São minhas raízes, meu caule, são eles que me nutrem, que me erguem, que me dão a base; ainda que eu cresça e meus galhos estejam altos, a uma distância maior deles... e que eles, minhas raízes, estejam parcialmente escondidas entre terra, folhas secas e acontecimentos de uma vida inteira, eu vou ter sempre a certeza que eles irão estar lá, sendo suficientemente meus, pra que eu me mantenha viva e feliz.
            Morar só foi a forma que Deus 'arranjou' pra que eu sentisse na pele, no coração, na mente...o que realmente me compõe, o que eu preciso de fato pra viver bem. Me mostrou, assim, o que me importa, o que me vale, o que eu devo valorizar a cada dia, a cada passo. Amo meus pais incodicionalmente. E hoje, mais que qualquer outro tempo, eu sei o quanto eles são preciosos. Deixo o post de hoje não só como uma recomendação a vocês, leitores, pra que procurem valorizar as pessoas importantes pra vocês a cada dia, mas também como uma homenagem, um agradecimento àqueles que me amam de verdade, sem restrições e sem falsidade.



sábado, 26 de março de 2011

"Quantos de nós vêem?"

           Vi essa frase pichada em um muro dos fundos de um terreno baldio. Confesso que passei o resto do dia, e da noite, e passou pro outro dia...e essa frase tá me intrigando até agora.
           Primeiro: quem escreveu isso? Segundo: com que intuito? Terceiro: será que a pessoa que escreveu é 'um dos que vêem'?
          Uma frase tão simples e tão sábia ao mesmo tempo. Centenas de pessoas a olham ali mas com certeza não a vêem. Quantos de nós somos capazes de irmos além do que nos é mostrado?

             Vemos milhares de coisas, pessoas, acontecimentos e fingimos não ver ou não damos a atenção suficiente. É como passar por um mendigo e não olhar nos olhos dele, por NÃO CONSEGUIR VER que naquelas condições, muito mais do que dinheiro, ele precisa de atenção. É como chegar em um local passar pelo porteiro e não desejar um bom dia, por NÃO CONSEGUIR VER que isso é um ato de respeito. É ver as catastrofes acontecendo e continuar de braços cruzados, por NÃO CONSEGUIR VER que nós fazemos parte de um todo, de um mundo, e que cada um tem que fazer a sua parte. É ver a vida passando velozmente, sem piedade, como uma onda forte percorrendo a areia e NÃO VIVÊ-LA INTENSAMENTE, por NÃO CONSEGUIR VER que ela é ÚNICA e breve.

       Abram os olhos para o mundo, para vocês mesmos. Nós só enxergamos aquilo que queremos. Afinal de contas, para os que 'vêem' o ditado se inverte: não é preciso ver pra crer, e sim CRER pra VER acontecer.


sábado, 12 de março de 2011

E o ano enfim começa!

Tradicionais bonecos gigantes
               Não é de hoje que o povo brasileiro adotou, quase que por unanimidade, a 'lei' que reza que o ano só começa após o carnaval. Apesar de parecer apenas mais uma invenção pra que se estenda o período de festas, isso não deixa de ser uma verdade, porque o ano comercial começa realmente depois do carnaval. É quando os preços são reajustados, as contas são feitas, quando o calendário de empresas é montado, e por aí vai.



Caverna do Dragão!

              Nunca acreditei muito nessa história. Não por querer 'começar o ano no começo', com pressa, mas por não ter vivido carnavais de fato. Meus carnavais sempre se tornavam mais um feriado, onde eu fazia uma viagem normal com a família pra lugares quaisquer - lugares estes que nem sempre faziam questão de transparecer o período carnavalesco. Mas dessa vez foi diferente. E como estrago só presta grande...hahaha, fui pra Olinda! E agora me junto aos que defendem que o ano comece apenas depois do carnaval, que a partir desse ano se fez uma data importante e que deve ser esperada ansiosamente e vivida intensamente! Aproveito para deixar registrado que fiquei fascinada com a participação tanto em quantidade quanto em envolvimento dos foliões em Olinda. Dava pra contar nos dedos os que não estavam fantasiados, e cada fantasia era mais criativa e melhor que a outra. Fora que em 3 dias que fui às ladeiras frevar não vi uma briga sequer. Quero mais carnaval, urgente!

Maracatu
"Faz vibrar meu coração
De amor a sonhar, minha Olinda sem igual
Salve o teu carnaval!"


Obs.: Estive ausente do blog durante esses dias de março, e isso criou uma lacuna sem postagens. Mas vou preenchê-la gradativamente, e sempre que postar algo novo - mas em datas anteriores - deixarei o link no post atual. ;)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reclamar de quê?

          Tem gente que reclama até da brisa que passa na direção contrária. Pra essas pessoas reclamar vira praticamente uma arte, um exercício diário de insatisfações. Mal sabem estes, na maioria das vezes, que suas vidas são inestimavelmente melhores que de tantas outras... Engrandecer problemas é um defeito que reflete quase que totalmente apenas a quem o faz. Às vezes nossos problemas não passam de meras criações nossas, de supervalorização de de bobagens. Acreditar que 'a chuva não cai apenas sobre si mesmo' é o primeiro passo pra minimizar os problemas; e perceber que o nosso GRANDE problema não chega nem ao rastro do menor dos problemas de alguém é uma boa maneira de viver mais contente, de prestar mais atenção no outro e parar de criar um bicho a cada passo.


                Minha turma, coordenada pelo prof. de Saúde e Sociedade, fez uma visita a uma favela aqui de Maceió. E a situação que vimos é realmente lastimável.      
              As casas são construídas bastante próximas a um esgoto, e beiram a lagoa. Quando a lagoa enche, vira aquela sopa de entulhos, dejetos, ratos...poluição e insalubridade total! Adultos, crianças, idosos...todos ficam expostos a essa situação. Pra piorar, os moradores não recebem assistência de saúde nenhuma, não são incluídos em projetos sociais, não recebem os serviços de coleta de lixo, falta água, falta luz, falta tudo! Eles são, segundo a definição deles próprios, rejeitados, e nem por isso deixaram de receber a gente com atenção, humildade e respeito! Agora pense comigo...você realmente tem muito do que reclamar?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Engolindo seco

           A vida de universitário não é nada fácil. Principalmente se você depende de transporte coletivo e tem aulas em horário integral. A falta de tempo e a necessidade universitária de se economizar dinheiro já diante de tantos gastos leva-nos a recorrer a opções não muito saudáveis de alimentação. Se não se tem tempo de voltar pra casa e almoçar da maneira devida, procuramos saciar nossa fome com o que tiver de mais fácil acesso, como sanduíches, pastéis, coxinhas, refrigerantes...

          Agora imagine você após esse almoço 'sensacional' ter que encarar mais de 4 horas de aula praticamente sem intervalo? É certeza de se sentir fome no meio da aula e ainda não dar conta de tanta informação vinda de fora com uma 'informação' tão diminuta que está dentro! Aproveito o ensejo pra declarar minha insatisfação com o RU (Restaurante Universitário) da UFAL, que apesar de ser muito bem organizado e ter uma comida mega cheirosa [não tenho cartão de lá, não posso comer, portanto fico só no cheiro mesmo], não oferece vagas que comportem a quantidade de alunos. Além de ser injusto porque só alguns alunos tem acesso quando todos deveriam ter o mesmo direito é mais uma dificuldade para os estudantes que além de ter que arcar com tantas outras despesas dentro da universidade PÚBLICA, ainda tem que tirar dinheiro do seu próprio bolso [e não é pouco] pra conseguir se manter em pé e entender uma vírgula que seja da aula... Brasil bom. Às vezes.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Razão da alegria

        Quando chega o carnaval, as pessoas se permitem mais em vastos sentidos. E o clássico, e não raro de se ver, são homens caracterizados de mulher. Gostaria de entender o real motivo dessa 'manifestação visual' dos homens no carnaval. Seguem algumas opções de resposta pra essa pergunta que não quer calar:

Se vestem de tal modo
1- como forma de homenagem a nós mulheres (sonha, pooobre!);
2- pra chamar atenção;
3- pra usar e abusar do seu lado afeminado sem sofrer maiores preconceitos, julgamentos, etc.
4- pra ser maria-vai-com-as-outras.. / não ser excluído socio-carnavalescamente
5- [...]

           Se bem que o carnaval é uma festa movida pela emoção, e a razão quase sempre é deixada de lado [depois vem as consequencias, as ressacas hahaha]. Por ser assim, o carnaval é uma época que permite isso e muitas outras coisas; é época de reunir amigos, se divertir sem maiores preocupações; é época onde a única razão que se é cobrada é o próprio carnaval, que é razão de ser feliz!
          No mais, espero que essas tradições divertidas não se acabem, porque independente do porquê de existirem, sempre se tornam um motivo de alegria pra quem participa ativa ou passivamente da brincadeira. Conservar a alegria é que é fundamental e supera qualquer razão! 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Exercitando o prazer

       Exercitar-se é fundamental. Sentir o corpo vivo, em pleno funcionamento, é algo muito prazeroso! Há quem - e não são poucos quem's - prefira se afastar de qualquer coisa que insite movimento, ação, o que pra mim é incompreensível.



        Sou amante de esportes desde pequena, daquelas que participavam de tudo na escola. Já fiz futsal, handbol, karatê, natação, dança...e outras coisas mais. E agora, 'maiorzinha', me apeguei à academia de uma maneira quase que inexplicável. Entrei em maio do ano passado, e a cada dia fico mais 'viciada'. Gosto tanto porque deixa meu corpo melhor, quanto porque faz eu me sentir mais disposta.
      Mas agora me vejo com uma rotina muito atarefada, com dias muito cheios, sem tempo de fazer academia. To triste por isso...e confesso que não me sinto com tanta vitalidade quanto eu me sentia quando estava me exercitanto diariamente. Mas vou dar meu jeito. Viver nessa preguiça é que não dá! Exercitem-se, garanto que vale a pena! Faz bem pro corpo, faz bem pra mente.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

24 horas

          Um diazinho livre no meio da semana emerge como um tesouro perdido, agora achado. O cansaço e a bagunça que vem se acumulando arrumam espaço pra descansar e se organizar. E a minha mania de ver o lado bom das coisas esfrega na minha cara que é bom ter uma semana atarefada, porque é uma das formas de se valorizar o tempo livre.

          Não tenho aula dia de quinta-feira. Acordei cedo e fiz uma lista de tarefas, que não consegui cumprir completamente, por sinal. Mas deu pra adiantar uns 'servicinhos domésticos'. Morar só não é nada fácil em se tratando de organização pessoal e do lar em si. Você se vê num lugar desregrado, onde na verdade as regras só existirão se você impor pra si mesmo. Por cansar de me ver atolada na bagunça, não intencionalmente, mas por falta de tempo e de alguém me colocando limites, tive que impor as minhas 'Regras de Convivência de Mim Comigo Mesma'. Eu já as tinha imposto semestre passado, e deram super certo. E elas estão de volta pra segurar as rédeas da minha rotina que parece ter vida própria, mas que agora vai 'comer quetinha'... Seguem as três primeira regrinhas básicas, pra quem quiser seguir também:

ESTÁ TERMINANTEMENTE PROIBIDO:

1-  Tomar banho se houver roupas pelo chão; (prometo colocar as roupas no lugar certo hahaha)
2- Preparar comida/comer se houver louça suja na pia;
3- Assistir TV sem ativar o sleep e desligar a luz da sala.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Expressões

         Até quando se dedicar a alguém é saudável? Gastar um pouco de nosso tempo na tentativa de fazer essa pessoa mais feliz é algo encantador. Bom pra quem o faz, melhor ainda pra quem é feito feliz. Mas será que essa dedicação é sempre uma experiência boa pra ambas as partes?

          Bem, eu sou defensora assumida da reciprocidade. Inclusive, já comentei um pouco sobre isso em algum post anterior. Acho que qualquer ação realizada em busca de um sentimento bom é bem vinda, mas como tudo na vida, tem limites. Provocar alegria em alguém é uma coisa fantástica e que poucos são capazes de fazer com sinceridade, sem querer nada em troca. E pelo ato de provocar alegria sem maiores interesses ser tão bonito é que a pessoa que o faz não merece como resposta a indiferença.
         Seja tão bom quanto o outro permita que você seja. Seja o reflexo da ação dos outros com você, sendo o que cada um merece que você seja, claro. E isso não é ser duas caras, é ser uma cara só, mas com a expressão modificada de acordo com o 'espelho'. Oferecer atenção e não ter isso também é desgastante! Seja mais você pra que os outros também o sejam. Analise bem as pessoas que estão ao seu redor e se doe, sempre, mas apenas pra quem realmente merece.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dezenove completos, hoje.

          Completar mais um ano de vida é um motivo de felicidade. Pra mim, não é só mais uma comemoração, só mais um dia pra ganhar presentes...mas é um dia de reflexão. O que eu fiz da minha vida até agora, ao completar 19 anos? Qual é o saldo?
         Esse aniversário foi especialmente diferente de todos os anteriores. Passei-o longe da minha família, pela primeira vez. Passei-o já universitária, com direito a assoprar velinha - leia-se caneta - enfiada em um crânio (perdão, cadáver), pela primeira vez. Por esses e tantos outros motivos esse aniversário foi meio que inédito.

         Além disso, desta vez usei meu aniversário para medir o nível de falsidade, falta de consideração, ou o contrário disso tudo: o nível de carinho, de amor das pessoas comigo. É bom demais receber ligações, mensagens e abraços sinceros. É bom ver uma amiga te entregando um vídeo que passou dias produzindo, uma carta...é bom ver pessoas que moram a km de distância se esforçando pra tornar o seu dia mais especial. Mas, ao mesmo tempo, é triste você receber um simples e seco 'Parabéns!Tudo de bom, beijo.' pelo orkut, ou nem ser parabenizada por quem você nunca deixou de ligar, presentear, se empenhar de fato. Aquela história de ser tratada como opção por alguém que você trata como prioridade. Mas é assim mesmo...o aniversário serve pra re-selecionar amigos.
        Aos meus 19 anos, sinto-me realizada. Tudo que planejei até agora está se cumpindo. Estou vendo a minha vida dos sonhos, dos planos, acontecer diante dos meus olhos, e isso é maravilhoso! Que Deus conserve em mim a vontade de alcançar os meus objetivos e que me dê saúde e força suficientes pra isso. Que eu faça a diferença a cada dia da minha vida, amém!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tudo errado!

         Tentativa de furto, pisões, cadernadas nas costas, empurrões e outras coisas mais. Foi assim que comecei meu dia. Depender do precário suporte - se é que ele existe - de transporte coletivo é realmente estressante. Imagine você acordar cedo pra ir à faculdade e já começar o dia assim?
          E o pior não foi nem isso. Foi estar fazendo calo na mão devido a dorça com a qual eu segurava a barra do ônibus pra não cair e ver passar à frente o carro do governador (não, eu não adivinhei que era o carro dele, vi a belíssima placa com o nome em letras douradas). Importado, fumê, vidros devidamente fechados para uso do ar condicionado... e não sei nem se estava lá dentro, mas a vontade que deu foi de descer do ônibus e ir lá reclamar dessa precariedade direto com a autoridade.
          Esse é um dos vários deveres mal cumpridos do nosso governo - municipal, estadual e federal. Viver sujeito à falta de segurança, transporte, educação, saúde de qualidade é o preço que todos nós pagamos pela escolha errada de uns e outros. É esperar mais 4 anos ( e mais 4, e mais 4...) pra ver se o povo aprenderá de uma vez por todas a valorizar seus direitos ao invés de valorizar um punhado de dinheiro, ou de comprimidos, ou de falsas promessas...