sábado, 11 de junho de 2011

O normal incomum

                O que é normal pra mim não significa que é normal, muito menos comum, para o resto da sociedade. Hoje, agora a pouco pra ser mais exata, eu me deparei com uma cena simples, porém maravilhosa. Enquanto me dirigia para o ponto dos transportes pra voltar à minha terrinha, com aquela mala sempre pesada, cheia de saudades, vejo um pai deixando um filho no local. Até aí, normal, comum. Um episódio desses entre pai e filho espera-se que, na despedida, os dois se abracem e txau, ne? Mas não. O menino - que era um meninão inclusive... deve ter seus 16,17 anos - segurou o rosto do pai com a mão e lhe deu um beijo no rosto. Eu achei fantástico! Eu que valorizo essa relação de pai/mãe com filhos ao extremo e tenho enorme apreço por esse amor divino me senti uma jovem muito bem representada e por um momento pude sentir que esse amor puro ainda existe. 
               E bem representada, deixem-me explicar, pelo fato de que a juventude atual desrespeita seus pais demasiadamente, não os trata com o carinho e atenção mínimas que eles merecem por cuidarem tão bem da gente. Cuidar bem não quer dizer fazer as coisas do jeito que a gente quer, nem deixar ir pra show, dar dinheiro...NÃO! É algo maior. É olhar nos olhos e saber decifrar os nossos medos pra então nos dar abrigo, é nos envolver em seus braços nos nossos momentos de tristeza, é o ensinar, o admirar, o AMAR. Pais não são pra todos, e valorizar o amor deles é pra menos ainda. Se tem, ame, apenas. Demonstre de todas as formas, sem se envergonhar. Amar é NORMAL, e pra ser comum a decisão é sua.

E aí vai uma foto que exala amor. Eu e painho, que eu amo, beijo, abraço. Meu neném. :)

2 comentários:

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  2. Onde há uma boa relação nasce sempre um grande amor. O amor afetivo é o que há de mais puro e sagrado entre as pessoas. Longe dos interesses. Longe das maldades e das desconfianças, mas junto, muito junto da felicidade. Que lindo este amor paterno. Que as bênçãos dos céus permeiem essa relação para sempre.
    Jorge Oliveira

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