quinta-feira, 30 de junho de 2011

For all

              Dançar a dois é algo que necessita da complementação de dois corpos, do controle dos movimentos, do ritmo de duas pessoas que se encontra e se torna um só. Junho é mês de festa, de muito forró. E eu, particularmente, acho incrível como ao dançar forró com alguém você se doa, permite uma intimidade imediata - afinal, você vai estar abraçada com a outra pessoa, 'ralando buxo' - sem ao menos conhecer a pessoa.
                Além do mais, forró é impressionante. As duas pessoas conseguem fazer os mesmos passos, nas mesmas direções, como se fosse algo pré-programado. É de uma integração sublime. Eu amo forró e, modéstia a parte, me garanto hahaha Sou alagoana, nordestina arretada! Tenho que fazer jus à tradição regional. E faço isso com muito gosto, pode apostar!


                 A música não une as pessoas? Pois o forró une em dobro! Não distingue classe social, cor, idade...nada! É só estar afim, perceber que o outro também está...e dançar! Simples e prazeroso. Recomendo! E, por curiosidade, no idioma húngaro forró significa 'quente', segundo o site wikipedia. Portanto...melhor ainda! Esquenta os corpos, esquenta a alma!




sábado, 11 de junho de 2011

O normal incomum

                O que é normal pra mim não significa que é normal, muito menos comum, para o resto da sociedade. Hoje, agora a pouco pra ser mais exata, eu me deparei com uma cena simples, porém maravilhosa. Enquanto me dirigia para o ponto dos transportes pra voltar à minha terrinha, com aquela mala sempre pesada, cheia de saudades, vejo um pai deixando um filho no local. Até aí, normal, comum. Um episódio desses entre pai e filho espera-se que, na despedida, os dois se abracem e txau, ne? Mas não. O menino - que era um meninão inclusive... deve ter seus 16,17 anos - segurou o rosto do pai com a mão e lhe deu um beijo no rosto. Eu achei fantástico! Eu que valorizo essa relação de pai/mãe com filhos ao extremo e tenho enorme apreço por esse amor divino me senti uma jovem muito bem representada e por um momento pude sentir que esse amor puro ainda existe. 
               E bem representada, deixem-me explicar, pelo fato de que a juventude atual desrespeita seus pais demasiadamente, não os trata com o carinho e atenção mínimas que eles merecem por cuidarem tão bem da gente. Cuidar bem não quer dizer fazer as coisas do jeito que a gente quer, nem deixar ir pra show, dar dinheiro...NÃO! É algo maior. É olhar nos olhos e saber decifrar os nossos medos pra então nos dar abrigo, é nos envolver em seus braços nos nossos momentos de tristeza, é o ensinar, o admirar, o AMAR. Pais não são pra todos, e valorizar o amor deles é pra menos ainda. Se tem, ame, apenas. Demonstre de todas as formas, sem se envergonhar. Amar é NORMAL, e pra ser comum a decisão é sua.

E aí vai uma foto que exala amor. Eu e painho, que eu amo, beijo, abraço. Meu neném. :)